O 350Z tem importância histórica para a Nissan. Além de resgatar uma tradição iniciada em 1969, o esportivo representa, nas palavras do brasileiro Carlos Ghosn, presidente da empresa, a revitalização da marca – que esteve em situação quase falimentar até se associar à Renault e contratar Ghosn, em 1999.
Essa versão é uma releitura do primeiro Z, lançado há 35 anos – o 240Z, que segundo a Nissan já tinha a proposta de ser um produto de alta performance, com boa relação custo-benefício, o que o transformou num sucesso de vendas. Até hoje foram vendidas mais de um milhão de unidades dos modelos pertencentes à série Z (letra escolhida pela fácil pronúncia em diversas
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Apresentado como conceito no Salão de Detroit de 1999 e lançado comercialmente em 2002, o Nissan 350Z teve, em 2003, 36.728 unidades vendidas no mercado norte-americano – um sucesso, considerando-se o segmento no qual se insere o Z.
No Brasil o “Z”, como é chamado, chegou em agosto de 2004, com a meta de tornar-se líder em seu segmento, vendendo 40 unidades até o final do ano – seus concorrentes, de acordo com a Nissan, são o Audi TT Quattro, a BMW Z4, a Mercedes-Benz SLK 320 e o Porsche Boxster S, considerando potência do motor e equipamentos de série disponíveis. O 350Z é vendido aqui por R$ 228.000,00.
De acordo com a assessoria de imprensa da Nissan, até o início de novembro haviam sido comercializadas 23 unidades no Brasil do modelo, sendo que no primeiro mês foram vendidas 12 unidades, o que representou 100% de participação no segmento de cupês esportivos no país.
Equipado com motor 3,5 litros V6 24 válvulas que produz 280 cv a 6.200 rpm e gera 37,0 kgfm a 4.800 rpm, o Z oferece uma das melhores performances entre os carros que eu já vi.Os motivos são vários: o esportivo tem dois lugares (para motorista e passageiro, só), tração traseira, câmbio manual de 6 marchas com relações curtas da 1ª à 5ª, poderosos freios Brembo e posição de dirigir que, como consta no release de apresentação do carro, deve transmitir a sensação de se estar em um jato.Sobre o ronco do 350Z eu já tinha ouvido falar. Sobre suas características de perfomance também.
Sentado ao volante, banco em posição baixa e bem acomodado (embora a coluna de direção ofereça apenas regulagem em altura, sem profundidade), os instrumentos são perfeitamente visíveis e o câmbio se encaixa à palma da mão. A embreagem é dura e requer esforço, devido em parte ao torque de 37,0 kgfm, causando estranheza a motoristas “comuns” – é também necessária alguma adaptação e ganhar precisão para se evitar possíveis trancos nas saídas com o carro. As trocas de marcha são justas e precisas, fluindo sem titubear em momento algum.
VDC ligado, os 280 cavalos de potência produzidos pelo motor 3,5 litros V6 são mantidos em rédea curta. Os pneus não “fritam” nas arrancadas nem em trocas de marchas – embora essa forte tendência, reprimida pelo VDC, seja explicitada pelo triângulo amarelo piscando no painel. É o sistema entrando em ação para manter os bons modos do 350Z.
O Nissano Z tem frente e traseira curtas, fator que, aliado à distribuição de peso de 53% à frente e 47% atrás, confere ao cupê comportamento equilibrado.
Desligue o VDC e o carro se torna arisco de verdade, queimando os pneus traseiros e exibindo tendência a sair de traseira em curvas acentuadas – o que requer contra-esterço. E pensar que ainda é possível equipá-lo com disco e platô de embreagem esportivos e diferencial especial com escorregamento limitado e três ajustes de torque, itens produzidos pela NISMO, divisão de preparação esportiva da própria Nissan.
O conjunto de suspensão multi-link com barra estabilizadora na dianteira e na traseira e os largos pneus de perfil baixo é excelente para estradas bem pavimentadas e curvas sinuosas, mas sofre (bastante) com as irregularidades do piso, transmitindo ao volante de boa empunhadura – e às mãos do motorista – esse evidente incômodo.
Exceto por essa aversão aos buracos e pela embreagem, o Z pode ser guiado agradavelmente no trânsito urbano, seja por uma questão de vaidade, pois o carro atrai olhares por onde passe, seja pela elasticidade proporcionada pelo sistema CVTCS de controle variável de abertura das válvulas do motor.
Dirigir o Z na estrada é um privilégio e um convite descarado a violar regras de trânsito – em especial a que estabelece a velocidade máxima em rodovias. O limite de 120km/h é pouco para o Z. Em 6ª marcha, com o som Bose de alta fidelidade ligado, é possível viajar tranqüilo a velocidades bastante superiores a essa com muita calma e em segurança. A velocidade máxima, limitada eletronicamente, é de 250 km/h e o carro acelera de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos, de acordo com a fábrica.Ao se girar a chave no contato e dar partida no 350Z, o ronco produzido pelo escape duplo (uma saída para cada cabeçote) começa a “explicar” a tecnologia aplicada no desenvolvimento do carro. Segundo a Nissan, os engenheiros da marca estudaram os aspectos “emocionais” dos sons de admissão e escapamento, testando veículos como o Maserati 3200GT, Ferrari 360 Modena e o Skyline GT-R, este último da própria Nissan.
O resultado disso, de acordo com a fábrica, é um som forte em baixa rotação (1.000-3.500 rpm), mas silencioso quando o carro é dirigido em ritmo normal. Em alta rotação (3.500-6.000 rpm) o ruído é forte novamente – embora não seja percebido em uma viagem, por exemplo, com os vidros fechados, graças ao bom isolamento acústico do carro.
A estrutura do 350Z começa com o motor V6 posicionado atrás do eixo dianteiro na posição “Front Mid-ship”. Esse recurso possibilita melhor distribuição de peso entre a parte dianteira e a traseira do veículo, colaborando para a dirigibilidade perfeita. A plataforma também valoriza a aerodinâmica, especialmente no controle do fluxo de ar embaixo da carroceria.
A admissão e o escape do motor foram retrabalhados, assim como a taxa de compressão, elevada para 10,3:1. Bloco do motor e cabeçotes são produzidos em liga de alumínio e os pistões e as bielas são mais leves.
A força gerada pelo V6 é transmitida ao diferencial traseiro pelo eixo cardã produzido em fibra de carbono, o que reduziu seu peso em 40%, além de melhorar o nível de ruídos e a vibração.
Mas é o sistema CVTCS (Continuously Variable Valve Timing Control System) que, controlando o tempo de abertura das válvulas do motor e associado à potência e ao torque gerados, proporciona grande elasticidade na condução do Z, respondendo às exigências do acelerador em qualquer faixa de rotação.
Um novo câmbio de seis marchas foi desenvolvido para o 350Z. A transmissão oferece relação curta da 1ª à 5ª marcha para condução de alta performance e a 6ª marcha é “overdrive”, para economia de combustível. Todos os componentes dessa caixa foram reduzidos em tamanho e peso.Para o desenvolvimento dos freios do Z, a Nissan estabeleceu a meta de obter distâncias de frenagem mais curtas do que o BMW M Roadster, Porsche Boxster S e Chevrolet Corvette.
O sistema de freios Brembo é composto de ABS nas 4 rodas com pastilhas de alta performance, 4 pistões por pinça no disco dianteiro e 2 no traseiro, e é equipado com EBD (distribuição eletrônica de frenagem) e Brake Assist, que pode detectar uma situação de frenagem de emergência e, se o condutor não pisou no pedal do freio com força suficiente para acionar o ABS, o sistema complementa a força de frenagem aplicada.
A suspensão do Z é do tipo multi-link tanto na dianteira quanto na traseira, produzida em alumínio para reduzir o peso do veículo. Os amortecedores contam com controle de ondulação que reduz as vibrações de alta intensidade, mas o conjunto transmite todas as irregularidades do solo ao volante. Na traseira, abrindo-se o porta-malas, há uma grande barra antitorção em alumínio ligando os dois lados da suspensão.O design do 350Z é fruto do trabalho dos estúdios da fábrica localizados no Japão e nos Estados Unidos. A idéia era produzir um carro que transmitisse a sensação de um bólido de Fórmula 1, com rodas grandes e estrutura de carroceria centralizada. A Nissan afirma que essa nova estrutura é montada de forma muito parecida com a fuselagem de um avião, com compartimento frontal, cockpit central e compartimento traseiro – que, aliás, leva apenas 193 litros de bagagem; na tampa do “porta-malas” há uma indicação de como acomodar duas bolsas de golfe.
O painel de instrumentos é ligado à coluna de direção, movendo-se com ela de acordo com o ajuste em altura selecionado – único oferecido. Indicadores de combustível e temperatura do motor ficam à esquerda, conta-giros ao centro e velocímetro com marcação até 280 km/h à direita.
Os mostradores triplos exibem informações do computador de bordo (operado por meio de teclas no painel), pressão do óleo e voltímetro. Os faróis possuem lâmpadas de xenônio – e há apenas lanternas de neblina.Os assentos têm acabamento em couro, ambos com aquecimento. Para acomodar pequenas bagagens, há alguns pequenos compartimentos espalhados pelo interior do carro: um no painel; um no console, atrás do freio de estacionamento; na parte traseira, há três porta-objetos, (sendo um com trava localizado atrás do banco do passageiro), além dos porta-mapas nas portas.
O Z tem pedaleiras esportivas cromadas e sistema de som Bose com 240 watts de potência, com rádio, CD changer frontal com capacidade para 6 discos e toca-fitas. São sete caixas de som, das quais duas estão nas portas e duas na parte traseira. Há dois tweeters e um subwoofer de 10 polegadas.
O 350Z tem retrovisor interno antiofuscante, travas elétricas (que não fecham os vidros ao ser acionadas por meio do controle na chave) e 6 airbags.
A Nissan oferece, ainda, em sua rede de concessionários a linha de acessórios produzida pela NISMO (Nissan Motorsport International), divisão da Nissan responsável pelo desenvolvimento de equipamentos esportivos. Entre os itens estão kit de suspensão G-ATTACK, pastilhas de freio de alta performance, disco e platô de embreagem alta performance e bancos esportivos.
350z, também conhecido como Nissan Fairlady Z33 no Japão, é um carro esportivo fabricado pela Nissan Motor Co, LTD. O 350Z é o quinto (e penúltimo) da geração da linhagen Nissan Z, inicialmente introduzido em 1969 (tal como um modelo ano 1970) como o Datsun 240Z. O 350Z entrou em produção no final de 2002 e foi vendido e comercializado como modelo 2003. Ele está atualmente disponível em diversos acabamentos, pacotes e é vendido tanto como um coupé, quanto roadster.
O bólido japonês é acelerado no filme Velozes e Furiosos:Desafio em Tókio,em três estilos de pinturas e acabamentos.O mais chamativo e de maior força no enredo é o do vilão DK(Brian Tee),aquele carango preto bem underground,com desenhos tribais por todo o conjunto do carro que na minha opinião é muito bem feito.
350Z do DK com longnoose(para-choques dianteiros mais largos)
350Z utilizado pelo personagem Morimoto(Luciano Nam)
Este outro 350 praticamente não tem dono,aparece poucas vezes durante o filme,mesmo sendo um carro fantástico preparado pela Top Secret(preparadora japonesa),tem fraca passagem pelo enredo.
Vou postar abaixo outras fotos de 350Z’s tunados e muito bonitos.
350Z clássico da Top
350Z rosa montado para provas de drift por ter um bom derrape e por rodar com tração traseira
Outro 350 tunado com estilo de pista,branco com capô de fibra
Espero que tenham gostado do post sobre o 350 e queria que dessem uma opinião.
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